Resenha: O Visconde que me Amava

Título: O Visconde que me amava
Autor (a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Ano: 2013
Onde comprar: Amazon|Saraiva|Submarino
Classificação: 5/5

Sinopse: A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele. Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.

Sempre que desejo atingir algo em minha vida, começo a planejar e fazer metas. Atualmente faço bastante listas também. Nesse segundo livro da série Os Bridgertons somos convidados a conhecer melhor sobre o primogênito da família: Anthony Bridgerton. O livro já me conquistou a partir do momento em que Anthony começa a fazer uma lista do que uma esposa teria que ter para ser considerada ideal. Ora essa: um dos maiores libertinos que conhecemos no primeiro livro de Julia Quinn pensando em casar? 

O mais cômico disso tudo, é que ele resolve que irá se casar com umas das solteiras mais cobiçadas na temporada: Edwina Sheffield. Uma moça linda para sua época, que por sua vez, comentou em algum dos consertos que participara, em alto e bom tom, que só se casaria com a permissão de sua irmã mas velha: Kate Sheffield. Diferente de sua irmã caçula, Kate não é tão cobiçada entre as solteiras. Digamos que a mesma possui uma beleza comum – uma beleza que não enchia os olhos de quem cobiçava Edwina. Nessa temporada, temos um visconde que está atrás de uma esposa, mas digamos que da esposa errada, haha. Kate é de longe, alguém que se encaixaria na lista de ”exigências” do Visconde. Ela é teimosa, implicante, retruca tudo que o mesmo diz. E gente: logo estamos torcendo para que os dois fiquem juntos. 

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Confesso que me encantei demais por essa história. Me vi envolvida por completo com a família Sheffield e ainda mais com os Bridgertons. Diferente do Duque e eu, conseguimos analisar um maior amor e devoção de Anthony à sua mãe e aos seus irmãos. Amei conhecê-lo ainda mais. Também fiquei apaixonada pelo relacionamento das irmãs Sheffields e de Mary Sheffield – em todo seu cuidado com as filhas ❤ 

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O Visconde que me Amava entrou, sem dúvidas, para a minha lista de favoritos de 2016/2017. Julia Quinn superou minhas expectativas com relação à essa maravilhosa série. Confesso que quero muito continuar os outros livros, porém, agora irei pausar um pouquinho e ler outro livro pra não enjoar de romance de epoca, haha.

E vocês? Já leram a série? Beijos. 

Livros que NÃO rolaram

Ei gente, tudo bem?

A maioria das pessoas/blogs fazem resenhas sobre os melhores livros do ano que passou, correto? Mas hoje vim conversar um pouquinho com vocês sobre alguns livros que não rolaram em 2016, e confesso que não estão rolando nesse início de 2017 – mesmo que estejamos no segundo dia, haha.

Mas antes, gostaria de desejar um feliz ano novo à todos, e agradecer desde já os que estão me acompanhando nesses quase 2 meses de blog ❤ espero que possamos manter mais e mais contato, e além disso, que vocês possam aproveitar da melhor maneira possível o conteúdo que disponibilizo para vocês.

Sem mais delongas, resolvi separar alguns livros que não rolaram em 2016, e espero ansiosamente conseguir concluí-los em 2017, viu?

pjo-1 Percy Jackson: Pra quem me conhece, sabe que um dos meus gêneros favoritos é fantasia. Fã nata de Harry Potter, e qualquer livro que envolva um mundo de fantasias. Entretanto, não havia lido Percy Jackson ainda, foi quando resolvi participar de um evento literário do autor, e me apaixonei por Magnus Chase. Algumas pessoas disseram que para ler Magnus Chase, seria conselhável ler Percy Jackson antes. A leitura foi fluindo, mas não deu. Parei na página 155 se eu não me engano, e desde então, passei vários livros na frente. Quero muito continuar, pois P-R-E-C-I-S-O ler Magnus Chase. 

download Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos: Jesus! O que dizer dessa série que mal conheço e não consigo decidir minha relação com ela? Confesso que minha relação com TMI é de amor e ódio, haha. Quando converso com minhas amigas que amam a série, sempre chego em casa e digo: PRECISO ler esse livro. Mas no meio da história, largo o livro. Até Anjo Mecânico eu já li – e amei – mas Instrumentos Mortais não rolou ainda. Espero que 2017 isso mude, viu?

selecao-4 A Herdeira: meu amor… eu AMO essa série da Kiera Cass. Mas quando descobri que haveria o quarto livro contando a história da filha de América e Maxon, eu quase morri de emoção. Esperei ansiosamente por esse livro, e nas primeiras páginas, o encanto morreu. Que menina chata! Não consegui continuar com o livro de modo algum. Gente! Pelo amor de Deus, viu? Acabei me concentrando apenas nos três primeiros livros, e esqueci completamente desse. Quero colocá-lo como meta de leitura, pois preciso terminar isso, haha.

51ye8tuqmll-_sx335_bo1204203200_Encontrada: não é que o livro não tenha rolado, só que peguei ele em uma empolgação quando terminei perdida, e não consegui concluir. Sou uma pessoa que não consegue ler um livro da mesma série atrás do outro – só quando a história me prende com todas as forças, ai eu vou até o fim. Diferente dos outros citados acima, não me decepcionei com o livro – só não rolou. Espero conseguir ler logo, pois amei demais perdida, e tenho certeza que encontrada não será diferente.

como-se-fosse-magia Como se fosse magia: Gente! Pensa em um livro que não rolou de forma alguma? Escolhi esse livro para participar da maratona do desespero, porém, o primeiro desafio era um livro nacional. Empaquei nesse livro de uma forma, que não consegui concluir a maratona. Sempre que pegava o livro, me dava sono. Estou na página 105 desde o dia 25/12/2016, haha. Achei estranho a forma como o livro é contado, não sei explicar. Quando conseguir finalizá-lo irei fazer uma resenha – e espero que isso livro possa me surpreender, pois até agora ele não está descendo não.

E vocês? Já leram algum desses livros? Vale a pena insistir? Haha.

Beijos ❤

Resenha: O Duque e eu

Título: O Duque e eu
Autor (a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Ano: 2013
Onde comprar: Amazon|Saraiva|Submarino
Classificação: 4/5

Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida. Primeiro dos oito livros da série Os Bridgertons, O duque e eu é uma bela história sobre o poder do amor, contada com o senso de humor afiado e a sensibilidade que são marcas registradas de Julia Quinn, autora com 8 milhões de exemplares vendidos.

Quem diria! Eu, Talita lendo romance de época, haha. Confesso que não é meu gênero favorito, entretanto, resolvi dar uma chance para o gênero que arranca suspiros das formas mais diversificadas de adolescentes e jovens de nossos dias atuais. Quando conheci a autora, foi por acaso na livraria de minha cidade. Resolvi comprar pra dar uma chance, porém não li. Nesse meio tempo, houve um evento literário em minha cidade sobre romance de época, e foi nele que resolvi que iria ler O Duque e eu. 

Assim que peguei o livro para ler, confesso ainda que deixei o mesmo um pouco de lado, entretanto, indiquei para uma amiga e ela leu primeiro que eu risos. Por mais que o livro seja de um gênero que não é de longe um de meus favoritos, posso afirmar com todas as letras que me apaixonei por O Duque e eu. 

Somos apresentamos a família Bridgerton – uma família nada comum até mesmo para a época. Uma família composta por oito filhos e seus nomes são em ordem alfabética. O livro é o primeiro da série Os Bridgertons e vai contar a história da quarta filha da família, entretanto, a mais velha entre as meninas a Daphne Bridgerton. Nossa protagonista é a famosa mocinha de livros de romance de época: sonhadora, deseja casar com um homem que possa fazê-la feliz, e além disso, que possa lhe dar uma família grande assim como a sua. Mas diferente das mocinhas de sua época, Daphne é um tanto quanto diferente, tendo em vista que ela é uma moça muito simpática, decidida e tem vários amigos – mas nenhum a corteja pelo fato de considerá-la amiga – e também por outro fato que descobrimos no livro, haha. 

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Por outro lado, temos Simon Basset: o duque libertino de Hastings. Simon não veio de uma família grande e estruturada como Daphne, e por conta de ter sofrido em sua infância, o mesmo é um tanto quanto fechado para o amor. Porém, logo que os dois se conhecem, são atraídos um ao outro – não apenas como amantes, mas também pela amizade entre os dois. Ah! E vale super a pena dizer que Simon é o melhor amigo de Anthony Bridgerton, o irmão mais velho de Daphne. Nessa situação, somos tomados por momentos intensos entre os personagens, além da amizade sincera de Daphne e Simon. Conhecemos um pouco os membros dessa enorme família –  e eu já tenho meu favorito, porém é o quarto livro.

Por mais que eu tenha gostado do livro e dos personagens, haviam momentos em que eu não tinha paciência alguma com Daphne e Simon. Mas logo passava essa falta de paciência com os dois, haha. No começo a leitura foi um pouco difícil, tendo em vista que não é meu gênero de leitura favorito – sempre corro quando o livro é romance de época, haha. Mas eu realmente me rendi, e já estou lendo o segundo livro dessa maravilhosa série. 

O Duque e eu já entrou para minha lista de favoritos desse ano, e confesso que se continuar nesse ritmo, iriei de fato amar essa série. 

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E vocês? Já leram os livros? 

Simon não desejava ser o heroi de ninguém, mas nem ele poderia ignorar um insulto dessa magnitude.

Resenha: A arte da Guerra

Título: A Arte da guerra
Autor (a): Sun Tzu
Editora: Afiliada
Ano: 2008
Onde comprar: Amazon|Saraiva|Submarino
Classificação: 5/5 

Sinopse: O maior tratado de guerra de todos os tempos em sua versão completa em português traduzida diretamente do chinês por André Bueno, sinólogo com mestrado em história e doutorado em filosofia. A Arte da Guerra é sem dúvida a Bíblia da estratégia, sendo hoje utilizada amplamente no mundo dos negócios, conquistando pessoas e mercados. Não nos surpreende vê-la citada em filmes como Wall Street (Oliver Stone, 1990) e constantemente aplicada para solucionar os mais recentes conflitos do nosso dia-a-dia. Conheça um dos maiores ícones da estratégia dos últimos 2500 anos. Sunzi disse: “A guerra se baseia no engano, se faz pelo ganho e se adapta pela divisão e combinação.” “Tal como a água procura as profundezas e evita os cumes, um exército ataca o vazio e evita o cheio. A água se move de acordo com a terra; um exército se movimenta de acordo com o inimigo.” “Quando o general é fraco, sem autoridade junto aos soldados, suas regras são confusas e sua moral é baixa, o exército é confuso.”

Um livro que superou minhas expectativas como pessoa, e também como leitora, foi sem dúvida alguma, A arte da Guerra. Li esse pequeno livro 154 páginas por conta da faculdade, e não sabia que minha visão de mundo mudaria de forma completa por conta desse livro. Sem dúvidas, por mais que seja um livro pequeno, posso garantir que é um dos maiores livros que já li – pelo menos com todas as lições que pude retirar do mesmo. 

A arte da Guerra nos traz a história de Sun Tzu: um guerreiro chinês da era antes de Cristo, trazendo consigo seus profundos ensinamentos sobre como conquistar o seu oponente sem luta. Ir atrás da vitória fazendo com que seu próprio adversário lute contra si mesmo. Um livro que traz questões políticas e também sobre como vencer seu adversário das formas mais inusitadas que já li. 

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Por ser considerado um clássico da literatura, muitas faculdades indicam a leitura desse livro, para que seus alunos possam sem dúvida, terem uma visão mais ampla da ideia de conquistar sua vitória, e assim, ir atrás de seus objetivos sem passar por cima de ninguém – ser de fato considerado um estrategista. No começo, achei o livro confuso – até porquê, havia acabado de sair do ensino médio, onde minha leitura mais ”cabeça”, havia sido livros de Machado de Assis. Quando comecei a ler esse clássico, ao mesmo tempo que não entendia algumas situações, fiquei totalmente fascinada com a ideia de estratégia de Sun Tzu, o modo como ele dominada as situações, e acreditava fielmente em suas conquistas. 

A ideia principal do livro é como já mencionado, a ideia de obter uma vitória, porém sem luta – e até mesmo travar uma vitória interna contra si mesmo caso seja preciso para vencer uma luta. 

Além disso, o livro traz uma metáfora de um campo de batalha, e nisso, fazemos uma analogia pela disputa entre empresas no meio de uma sociedade. 

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Nesse contexto, para quem deseja uma leitura um pouco mais adulta e com significados e menções estratégicas, vale super a pena ler esse livro. Até mesmo para as pessoas que não desejam estratégias, o livro traz reflexões bastante significativas que podem ajudar em seu conflito interior – caso esteja passando por algum. 

Aparente inferioridade e provoque a arrogância do adversário.

Resenha: A Seleção

Título: A Seleção
Autor (a): Kiera Cass
Editora: Seguinte
Ano: 2012
Onde comprar: Amazon|Saraiva|Submarino
Classificação: 5/5 

61ettnf27vl-_sx359_bo1204203200_Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de uma vida. É a oportunidade de ser alçada a um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.Para America Singer, no entanto, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás o rapaz que ama. Abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.Então America conhece pessoalmente o príncipe – e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que nunca tinha ousado imaginar.

Como começar essa resenha de um livro que tanto amo? Confesso que a primeira vez que vi o livro, achei a capa incrível, entretanto não comprei por achar que seria infantil demais – engano meu. Bom, confesso que comprei o livro mais pela capa, mas sabe aqueles livros que te prendem de uma forma total, e você vira a noite lendo e querendo mais da história? Pois então: isso que  A seleção fez comigo. 

O livro traz a história de um país chamado Illéa, onde o mesmo é dividido em castas – sendo que a 1 pertence a nobreza, e a 8 que pertencem aos deficientes e até mesmo aos mendigos. A partir do momento em que há uma hierarquia entre as castas, percebemos que existe de fato vários conflitos internos no reino de Illéa, porém, sempre que tem um herdeiro ao trono na idade de se casar, começam a seleção para saber quem será a próxima rainha – tendo em vista que são selecionadas 35 garotas de todas as catas. E é assim que conhecemos America Singer: uma garota cantora da casta 5, que não estava disposta a entrar nessa disputa, entretanto, por mais que o seu coração pertencesse ao Aspen casta 6 – onde o namoro dos dois não seria permitido por ele ser de casta inferior – a mesma resolveu se aventurar nessa seleção; não apenas para esquecer Aspen de vez, mas por conta da falta de suprimentos que a família se encontra.

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Aquela história de que todas as garotas desejam ser princesas é de fato conto da carochinha, viu? Porque nossa protagonista chegando ao castelo, já deixa bem claro suas reais intenções ao príncipe Maxon não sou sua querida, haha. Gente! E o que é o príncipe Maxon? Nunca fui TeamAspen, e logo que um terceiro entrou na jogada, já fiquei toda eufórica. O livro traz temas bem interessantes além do ”conto de fadas” vivido por América, mas também nos mostra como a infelicidade de um povo pode sim destronar um Rei, e que revoltas podem ser perigosas a um reino caso o mesmo traga infelicidade para seus ”súditos”.  Além disso, nossa protagonista não está nem ai para o fato de que Maxon é seu príncipe, haha. E o mais bacaba é a imposição da sua vontade acima da ”vontade de seu príncipe”. Ela é difícil gente, mas no bom sentido. Um difícil que sabe impor sua opinião e não ir contrário aos seus costumes e a sua moral.

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A fantasia distópica que Kiera Cass nos apresenta tornou-se um dos ápices das minhas leituras no ano de 2013, e assim como a trilogia não consegui sossegar até ler todos os livros lançados sobre o universo de America Singer. 

“… a ideia de entrar em um concurso que o país inteiro acompanharia só para ver um riquinho esnobe escolher a moça mais linda e sonsa do grupo para ser o rosto calado e bonito que apareceria ao lado dele na TV… era o bastante para me fazer gritar. Haveria humilhação maior?”

E ai? Alguém aqui já leu?

Beijos e até a próxima resenha ^^

TAG: 5 CAPAS MAIS BONITAS

Ei gente, tudo bem?

Hoje liberei um vídeo lá no canal referente à uma TAG que vi uma moça aqui de meu estado fazendo, que é ”As 5 capas mais bonitas da minha estante”. Essa TAG eu não sei quem a criou, entretanto, eu a vi no canal da Estação Literária. 

Para quem tem interesse de assistir ao vídeo, basta clicar aqui.

Espero muito que vocês gostem do vídeo, e se possível, que se inscrevam no canal ❤

Resenha: Histórias de Hogwarts

Título: Histórias de Hogwarts: Poder, Política e Poltergeists Petulantes
Autor (a): J.K Rowling
E-book
Onde comprar: Amazon
Classificação: 5/5 ❤ 

Tudo que envolva o universo mágico de J.K Rowling vale a pena ser lido, não é mesmo? E com esse e-book lançado pelo Pottermore não seria diferente. Assim que fiquei sabendo dele e dos outros 2 e-books corri no site da Amazon e os adquiri. Confesso que ainda não li os outros dois, entretanto, a resenha de hoje falaremos sobre Poder, Política e Poltergeists Petulantes.

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O e-book traz várias informações e nos apresenta personagens que já conhecemos, e ainda, como e porque daquele personagem ser do jeito que conhecemos. Na verdade, conta um pouquinho da história de cada – e achei isso super interessante. Bom, no primeiro capítulo temos a história de nossa querida sóquenão  Dolores Umbridge. Achei bem interessante a forma com que a J.K a descreve com ”a aparência de um cupcake decorada, mas não tinha nada de doce”. Ela ainda traz no início a data de aniversário, qual a varinha da bruxa, qual casa ela pertenceu e suas habilidades especiais. No decorrer do primeiro capítulo temos uma apresentação do passado sombrio da mesma. Sobre sua família, de como ela chegou ao poder e etc. Acabamos conhecendo um pouco mais afundo uma das bruxas mais odiadas no universo mágico. 

No segundo capítulo temos a presença dos Ministros da Magia de Azkaban. Confesso que gostei bastante, pois vai passando e comentando sobre cada Ministro que assumiu e em que ano o mesmo ”governava”. Achei úteis as informações, e nesse capítulo, conseguimos conhecer o passado e presente do Ministério da Magia.

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No terceiro capítulo é o maior capítulo, pois o mesmo trata sobre Horácio Slughorn, Porções, Porção Polissuco e Caldeirões. Conhecemos mais afundo o professor Horácio e seu elitismo entre os alunos, pois sempre estava em busca de pessoas que possuíam poderes excepcionais. Além disso, é o famoso professor que adorava Tom Servolo Riddle: uma vez que o mesmo conseguiu descobrir através de seu professor como criar Horcruxes. Com relação as porções J.K traz explicações assim como fala sobre Porção polissuco e explica mais um pouquinho sobre a famosa porção que nos é apresentada nos livros e no segundo filme de HP. Comenta ainda um pouquinho sobre a figura dos caldeirões e como a figura dos mesmos são tão importantes para a comunidade bruxa.

Já no quarto capítulo descobrimos um pouco mais sobre o professor Quirino Quirrell – o primeiro professor de Defesa Contra as Artes das Trevas de Harry Potter. Ficamos sabendo ainda como e porque Voldermort o escolheu para habitar temporariamente em seu corpo.

E por fim, o quinto capítulo Pirraça, o poltergeist temos a história de nosso fantasma favorito: O pirraça. Pra quem já leu os livros, com certeza sentiram a falta dele nos filmes assim como eu. De acordo com J.K: poltergeist seria pelo simplesmente um fantasma barulhento, haha.

Para quem ainda não leu, super indico os e-books. Com certeza vocês irão amar todas as explicações. Sem contar que no final de cada capítulo, temos reflexões da J.K Rowling e os comentários são super válidos.

Resenha: Como eu era antes de você

Título: Como eu era antes de você
Autor (a): Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Ano: 2013
Onde comprar: Saraiva|Amazon|Submarino
Classificação: 5/5 ❤ 

413aigf03al-_sx346_bo1204203200_ Sinopse: Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe. Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro. Como eu era antes de você é uma história de amor e uma história de família, mas acima de tudo é uma história sobre a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado.

Um livro/filme  que tem como tema principal a música Photograph de Ed Sheeran não podemos esperar pouca coisa, não é mesmo? Uma música que é capaz de despertar toda paixão que existe em seu coração, onde a letra diz:  Amar pode curar. Amar pode remendar sua alma e é a única coisa que eu sei. Eu juro que fica mais fácil. Lembre-se disso em cada pedaço seu e é a única coisa que levamos conosco quando morremos. 

Pensei bastante antes de começar essa resenha para o blog, uma vez que meus sentimentos com relação ao livro são de fato um tanto quanto contrário a maioria das pessoas. Analisei o livro da perspectiva de Will Traynor, e não apenas o conto de fadas que as pessoas idealizam ao ler Como eu era antes de você. 

Quando lembro desse livro, sinto todas as emoções que um dia quis esconder dentro de mim. A autora desperta todas os detalhes de um amor um tanto quanto impossível – pois ambos os lados sentem algo um pelo outro, entretanto, apenas uma pessoa está de fato pronta para se entregar e abrir mão de tudo por conta de um amor. A história do livro Como eu era antes de você  nos apresenta Louisa Clark – uma típica jovem de 26 anos vivendo sua vida da forma mais comum possível. Tem um emprego que possibilita sua monotonia – que depois é quebrada, lógico – uma jovem em um relacionamento que visa apenas o lado de uma pessoa, onde a mesma abre mão de sua vida para viver a vida de outra pessoa, e além disso, uma jovem que não só abre mão de sua vida, mas também de seus sonhos e vontades por conta de sua família. 

Por outro lado temos Will Traynor: um típico homem que viveu sua vida da melhor forma possível, super ativo e esportista que estava a frente da empresa de sua família. Porém, o mesmo teve um trágico acidente, onde tornou-se tetraplégico. Com o advento do acidente, Will não se encontra mais feliz como antes e assim, planeja de fato dar um basta ao seu sofrimento. 

Nesse contexto somos apresentados a um romance utópico entre os personagens, tendo em vista que Lou mais uma vez está disposta a abrir mão de seu eu, para fazer e ser feliz com Will. A partir do momento em que Lou e Will começam a se envolver de fato, somos convidados a pensarmos o seguinte: até que ponto os nossos sentimentos nos tornam reais tendo como base o ”abrir mão de si mesmo” para a felicidade de quem se ama? Lou estava disposta, esperando que Will abrisse de fato o seu coração para que ela lhe mostrasse o mundo se possível. Entretanto, será que aquela frase que assistimos no filme ”Antes que o dia termine” existe de fato? Que em um relacionamento sempre haverá alguém que irá amar mais, se entregar mais. No romance de Jojo não seria diferente: um lado deseja entregar seu coração aos sentimentos com todas as suas forças; por outro lado, temos uma pessoa que por mais que deseje que o romance se torne real, não teria coragem de pedir para que a pessoa se prendesse a ela. 

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E com isso, observo atentamente que há de fato amor por ambos os lados – mas cada um sabe a sua limitação ao poder de amar, sabe até que ponto se entrega ou não a um relacionamento. E por mais que esperamos uma decisão diferente do personagem, o mesmo não vê outra saída – e devemos entender isso. A vida de uma pessoa é sua por completo. Eu entendo o lado de Will, entendo mesmo. Por mais que Lou pudesse fazer o impossível acontecer para que ele se tornasse feliz, não seria o bastante. 

Além disso o romance nos trás boas reflexões, uma vez que Will desperta tudo que existe de melhor em Lou – a personagem começa a sonhar novamente – e em meu ponto de vista, os sonhos são os combustíveis de nossas almas – começando assim a relembrar todos os fatos e tudo aquilo que já foi importante em sua vida. E isso não em preço. Faz com que nossa querida Lou reencontre o seu lugar ao mundo despertando assim, seu encontro consigo mesma. 

Confesso que adoro livros onde as personagens se encontram não em amores, mas em si. E por mais que algumas pessoas não tenham gostado do final, em meu ponto de vista, o amor não é só o fato de viver romantizando todos os momentos – mas viver todos os momentos como se fossem os últimos, e assim, trazendo tudo que há de melhor em desejos e sentimentos que acabaram adormecidos em algum canto de seu ser. 

Jojo Moyes nos traz a reflexão de que além de sentimentos por outras pessoas, precisamos de fato, de nos encontrar, para que assim possamos viver um romance, e nos entregar ao amor. 

É que… não aguento pensar que você vai ficar aqui pelo resto da vida. – Ele engoliu seco. – Você é muito inteligente. Muito interessante. – Ele desviou os olhos de mim. – Você só vive uma vez. É sua obrigação aproveitar a vida da melhor forma possível.

Resenha: Perdida

Título: Perdida
Autor (a): Carina Rissi
Editora: Verus
Ano: 2013
Onde comprar: Saraiva|Amazon|Submarino
Classificação: 5/5 ❤ 

114094498_1ggSinopse: Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa? Ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke.  Com a ajuda do prestativo – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos… Perdida é uma história apaixonante com um ritmo intenso, que vai fazer você devorar até a última página.

Vamos começar essa resenha um tanto quanto diferente? Imagine você, uma jovem de 24 anos que cresceu em uma sociedade moderna: com carros, eletricidade, fast food, internet, Smartphones e toda tecnologia que nos é apresentada desde a nossa infância, adolescência e juventude. Bom, acredito que como eu, a maioria de nós somos convidados desde a cedo a ingressar e ter acesso a era tecnológica, e por não conhecermos outras realidades, acabamos nos apaixonando de fato por esse mundo tecnológico o qual nos encontramos. 

Sofia não é diferente de nós: é uma jovem que trabalha muito para conquistar seu espaço no trabalho, além de ter sofrido uma perda e ser sozinha na vida – claro, tem a Nina, sua melhor amiga. Uma jovem que foi de fato introduzida a vida adulta, fazendo com que a mesma tivesse responsabilidades e que amadurecesse rápido. Além disso, a correria que sua agitada vida na metrópole lhe causa, a mesma não acredita mais no amor, muito menos no instituto religioso do casamento. 

Com isso em um dia nada comum, Sofia resolve ir comprar um celular novo pois o seu caiu na privada de um bar onde esta comemorando com a Nina, sua melhor amiga. Quando Sofia tentando se recuperar de uma ressaca, vai em uma loja em busca de um novo celular – pois imaginem vocês sem um? Hoje em dia não consigo me imaginar sem o meu, sério. Chegando a loja, uma vendedora um tanto quanto estranha lhe atende, e oferece um celular mais estranho ainda – mas nossa protagonista resolve pegá-lo pois o mesmo estava com um ótimo preço. E é ai que a nossa aventura e da protagonista começa de fato. Sofia é teletransportada para o ano de 1830 – sim, no século XIX. E tudo aquilo que ela conhecera no século XXI, é deixado para trás pois agora a mesma terá que lidar com fatos e situações um tanto quanto extraordinárias – e até mesmo embaraçosas, como usar uma casinha *risos*. 

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Nesse contexto somos levados juntamente com Sofia a conhecer um novo mundo e embarcamos em algo que a protagonista precisa encontrar a qualquer custo: o amor. 

Gente, sério! Que livro foi esse. Em várias situações me vi no lugar de Sofia, me senti sendo a protagonista do livro, fazendo com que meus olhos se enchessem de lágrimas lembrando de momentos nostálgicos sobre aquilo que pensei em algum momento ser de fato um momento importante em minha vida. Lendo Perdida pude perceber que como a protagonista, os dias passam tão rápidos que esquecemos de aproveitá-los da melhor forma possível e viver um sentimento tão lindo e verdadeiro que trocamos por um outro que nos amedronta e nos deixa com sentimento de culpa: o medo. Sim, Sofia tem medo de viver o presente e se entregar de fato sensações que seu ser anseia em ter. Perdida me trouxe sentimentos que me pegaram de um modo totalmente desprevenida, e arrancou todos os momentos mais profundos de meu ser. 

A escrita da autora é uma delícia, e faz com que a leitura seja totalmente fluida e gostosa de ser lida. Carina Rissi nos convida para um universo onde o amor é de fato colocado em primeiro lugar, deixando de lado todos os empecilhos, e a busca incansável de nos encontrar não em um outro alguém – mas em nos mesmos.  

”Eu não me apaixonava desde… não que eu estivesse apaixonada por Ian. Eu não estava! Mal o conhecia! Mas alguma coisa nele mexia comigo. Uma coisa que eu não sabia explicar, nem para mim mesma.”

Alguém aqui já leu o livro? O que vocês acharam?  :* 

Vídeo Black Friday

Ei gente, tudo bom?

Resolvi vencer a timidez e comecei a fazer vídeos para o canal do blog no YouTube. Nesse primeiro contato, mostrei os livros que adquiri na semana da Black Friday aqui do Brasil, e confesso que estou muito satisfeita com as minhas compras ❤

Comprei todos os livros – com exceção do Box Saga Encantadas que comprei na Submarino – no site da Amazon. Gostei bastante de ter feito esse primeiro vídeo, e pretendo com certeza continuar fazendo novos vídeos, juntamente com resenhas para o canal e blog.

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No vídeo pude mostrar um por um, e comentei rapidamente sobre o porquê de ter adquiri-los. Caso vocês queiram ver na integra cada um, é só clicar no link a seguir Livros da BF.